Transboard - Suco de Maracujá

Rebobinando, a minha história é muito louca
Deixa o pai te ensinar até que ponto vai
O cabra que se deixa cair
Então relaxa, senta logo no sofá, olha aqui no celular
As porcarias que eu fiz

Peguei um trem, fui pro sertão lá do Nordeste
Visitar minha família e ir na igreja da pastora Udete
Chegando, o mal invadiu meu pensamento
E no boteco do Ageu tomei até cair pra dentro
E de frente pro espelho eu gritava, seu lazarento

Comecei a beber, minha morada era no bar
Todo mundo me dizendo que eu não ia mudar
Até meu pai me dizia, filho para de chapar
Senão os olhos de Deus pra você vão se fechar

Põe as cartas do jogo na mesa e obedece
Sua vida está mudando e o que é que tu fizeste?
Corre! Volta pra Deus que lá é teu lugar
Ralando milho na igreja, vendendo bolo

Viciado, em um mundo tão distante
Nunca mais, na-na-na-não queria mais parar
Na minha mente, pilantra era ser crente
Só de pensar eu não posso acreditar

Mas, que terror!
A mardita quase me levou
Se seu nervo atacou, tem suco de maracujá
Vou lhe contar, pois, agora eu tenho Cristo
Sou um cara submisso, não bebo pinga mais no bar
Minha vida agora é andar nessa estrada reta e estreita

(Na, na, na, na, na, na)
Não preciso da branquinha para ficar forte
Pois, eu tenho um Deus vivo que me livrou da morte
(Na, na, na, na, na, na)
Não preciso da branquinha para ficar forte
Eu colei um adesivo Deus fiel no meu Escort

A minha vida mudou
Olhei no espelho e consigo ver
Um novo homem transformado que a pinga largou
Comprei um jegue, apelidei de Severino
A minha mulher cascava rindo a caçoar

Saí lá do Nordeste na sexta-feira
Deitava no ônibus pra descansar
Eu tô suado, mas, eu fui abençoado
Esquentei a geladeira, tô de volta pra ganhar
Vacilou tem que pagar
Moleque vê se tu aprende ou o mundo vai te ensinar

(Na, na, na, na, na, na)
Não preciso da branquinha para me dar sorte
Pois, eu tenho um Deus vivo que me livrou da morte
(Na, na, na, na, na, na)
Não preciso da branquinha para ficar forte
Eu colei um adesivo Deus fiel no meu Escort